15.1.14

"Rolezinho" não é luta de classe, é baderna.


O lenga lenga pseudo-intelectual sobre os famigerados "rolezinhos" estão enchendo os noticiários e blogs (olha só eu aqui!) pelo Brasil, são debates e mais debates sobre como essa prática singular, mas que não é novidade, está provocando uma nova onda de revolução social. Balela! Vejam só a opinião da nossa ilustre leitora Lílian Dias Coelho, em um texto curto e conciso e que versa sobre um ponto de vista interessante. 

"Entendendo 'rolezinhos'. 

Cientistas sociais, psicólogos tentam diagnosticar a onda do momento: invadir áreas públicas, no caso shoppings (por enquanto), para brincar, correr, causar destruição, badernar, protestar... o que é afinal, qual o propósito disso, essa disposição pode ser voltada numa “onda” positiva? O ser humano em sua essência está numa fase de transformação mais elevada, se desenvolvendo potencialmente, e nesse momento descobriu o poder, a força da união de interesses (ou interessados) no propósito de modificar algo, materializar ideias. Está se redescobrindo enquanto consciência, experimentando a novidade da comunicação e atitudes on-line.

O lado negativo ou infeliz e que torna o experimento conhecido está sendo direcionado pelas forças inferiores à coisas e assuntos do mesmo nível, naturalmente singular ao estado moral dos envolvidos nos movimentos. É preciso elevar o nível desse movimento, para coisas mais construtivas e nobres. Tem muita gente sofrendo com as chuvas, fome, frio e falta de orientação em assuntos básicos. Que tal um “rolezinho” nas comunidades carentes, principalmente onde houve destruição de moradias e há falta de assistência básica de saúde? Toda essa disposição atualmente mal empregada será bem mais útil. Quer protestar de forma eficiente contra o Sistema? Se informar melhor como funciona a política, os serviços públicos como poderão mobilizar as mudanças nos impostos que paga, e na hora de votar estuda bem Quem vai te representar.

A priori, cabe às autoridades preservarem a ordem esclarecendo a toda população sobre seus direitos e LIMITES em como manifestar suas expressões. O DIREITO que assiste a TODOS termina quando fere o do outro. Demonstração de indignação, descontentamento, requerer respeito por parte de quem quer que seja a outra parte, não pode ser ferindo pessoas, destruindo patrimônio e bens indiscriminadamente. O que se quer conquistar tem que ser feito nos moldes do que se deseja. Quer um mundo melhor? Seja você a mudança, seja melhor.

 Lílian Dias Coelho Técnica em Segurança pública."

7.1.14

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